quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Cala Boca Gavão", o que tomar como lição?

Em um excelente artigo, o Claudio Torres demonstra três lições que pode se tomar com o recente fênomeno no Twitter.
Em seu artigo ele faz uma breve explicação de como começou esse viral (e não marketing viral) que tomou proporções internacionais. Disso tudo, ele destacou 3 pontos:

"Em primeiro lugar, é fato notório, comprovado mais uma vez neste caso, que a impressa está ligada no Twitter de forma irreversível, e assuntos que aparecem com relevância na rede passam a pautar muitos jornais importantes. Isso mostra que o Twitter pode ser uma ferramenta de comunicação empresarial muito eficiente, principalmente se associada a um blog, o que dá mais profundidade aos textos. Os jornalistas estão, cada dia mais, ligados a Internet e ao Twitter, e a ferramenta passou a ser fundamental na assessoria de comunicação e nas relações públicas.

Em segundo lugar,o caso mostra a importância de monitorar as mídias sociais, e a repercussão que um ataque a sua marca, ou a um candidato durante a campanha, pode atingir na rede. Não se trata de patrulhamento, mas da constatação que a Internet pode prejudicar uma marca, um produto ou uma pessoa em escala planetária, sem que ela sequer esteja presente na rede. Note que o Galvão Bueno não é um usuário intensivo das redes sociais, e que não houve nenhuma frase, comentário, post ou ação nas mídias sociais que gerasse o efeito indesejado do “CALA BOCA GALVÃO”. Foi uma ação espontânea de Internautas que estavam cansados do seu estilo de locução. Assim, estar presente nas mídias sociais e ficar atento aos ataques a sua marca ou nome, é uma atividade prioritária para qualquer negócio, mesmo para um gigante das comunicações como a Rede Globo, ou uma figura popular como o locutor Galvão Bueno.

Em último lugar, cabe dizer que não se trata de marketing viral. É sim um bom exemplo sociológico sobre o efeito viral da rede. Mas não é marketing viral. É importante que as pessoas separem a comunicação na Internet, como um fenômeno social, do marketing digital, uma parte desta comunicação voltada a produzir efeitos positivos nos negócios, nas marcas e nos produtos. Para ser marketing viral deve haver uma mensagem que traga benefícios a marca. Para isso é preciso planejamento, difusão, controle e principalmente resultados. O caso do “CALA BOCA GALVÃO” não foi criado por alguém, nem planejado, e nem beneficia nenhuma marca. Ele é na verdade um ataque a imagem do locutor Galvão Bueno, mas que pode ser considerado quase neutro, já que apenas mostra que alguns gostam dele e outros não, coisa comum em figuras de grande exposição na mídia. Criar uma grande barulho na rede através do efeito viral, não é marketing viral, mas somente uma constatação do efeito viral que, como todos sabemos, está presente na rede."


Confiram o artigo na íntegra!

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