domingo, 13 de junho de 2010

Advertainment

Texto da Danila Dourado para o blog MidiaBoom falando sobre a mistura de Publicidade com Entretenimento, o Advertainment.
As pessoas estão cada vez mais sendo bombardeadas de informações publicitárias o que gera um certo "bloqueio" a tais mensagens. Isso acontece até nas redes sociais em que, um perfil que inicialmente dava certo deixa, em questão de meses (sendo generoso), de ter eficiência.
Leiam o texto que vale muito a pena! A Danila Dourado dá exemplos interessantes...

"Advertainment: Um híbrido do entretenimento e da publicidade"

A audiência fragmentada e consumidores saturados já são velhos conhecidos dos executivos de comunicação, e seguramente são os grandes vilões do mercado publicitário. Como resposta a todas essas inquietações nasceu à prática do advertainment, que nada mais é do que a integração da publicidade com entretenimento, tendo como principal objetivo a representação dos valores intangíveis da marca.

O advertainment supõe uma resposta do âmbito do entertainment marketing a determinados problemas da comunicação publicitária atual. Como manifesta Bob Isherwood, diretor criativo mundial da Saatchi & Saatchi: “A nova filosofia da publicidade é que ela seja invisível. Devemos entreter os consumidores se não queremos perder-lhes”.

Até pouco tempo era uma prática utilizada apenas em filmes, seriados e outros formatos de ficção, mas também existem outras vias para oferecer aos consumidores informação da marca mesclada de conteúdo relevante, criando uma experiência benéfica culminando no estreitamento do relacionamento entre marca e consumidor. Uma derivação do advertainment a que os anunciantes e empresas vêm recorrendo bastante é o advergaming na sua versão 2.0, como alguns autores definem.

O advergaming é uma integração das mensagens publicitárias e os jogos online. Em um sentido mais amplo poderíamos dizer que se trata de uma ferramenta de marketing e comunicação que serve para promover um produto através de um jogo interativo que permite uma exposição contínua do usuário àquilo que se publica. Ou seja, um novo horizonte a ser desbravado pelas marcas.

Nada mais lógico do que agregar essa oportunidade de atrair uma nova demanda e fidelizar a já existente, ao grande crescimento quantitativo das redes sociais, principalmente de Facebook, que sai na frente quando o assunto é lançar no mercado novos formatos publicitários.

As redes sociais oferecem aos anunciantes a possibilidade de criar uma aplicação personalizada de acordo aos seus objetivos corporativos, o que vem representa uma forma de publicidade não intrusiva e efetiva, já que jogando é mais fácil assimilar a mensagem. O usuário está aprendendo, se informando e conhecendo algo novo, enquanto se diverte.

Grandes companhias já visualizaram essa oportunidade como Coca-cola, Nike, Samsung e Pão de açúcar, lançando Apps corporativos com o intuito de proporcionar aos usuários uma experiência com sua marca. Esses aplicativos (apps) funcionam como pequenos programas que podem ser executados dentro das próprias plataformas sociais. A possibilidade se expande quando pensamos em plataformas móveis, e na adesão exponencial a elas.


Post retirado de MidiaBoom

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