sábado, 19 de fevereiro de 2011

Inspiração - 5 Tipos

Quem trabalha com criação, principalmente como nós, (futuros) publicitários, muitas vezes se ver SATURADO de informação e, por mais que a gente exprema nosso cérebro, não sai nada... Nessa hora é que costumo sair para dar uma volta, beber uma água, olhar a rua, tomar um café...

Baseado mais ou menos nisso, o Carlos Henrique Vilela publicou no dia 8 de dezembro de 2010 no CHMKT o post "O poder da inspiração na busca pela inovação". Muito interessante a postagem e vale a pena ler. Irei, aqui, reproduzir parte (quase tudo) do texto:

1 - Serendipity
Um momento inesperado de inspiração. São descobertas quase acidentais, que acontecem principalmente quando se procura alguma outra coisa. Pode ser uma combinação acidental de dois elementos químicos em um laboratório que cria uma reação revolucionária. Pode ser alguém estranho com uma camiseta diferente em um ônibus e que tem potencial para se transformar na nova moda. Basicamente, é algo que não procuramos, mas a inspiração ‘serendíptica’ demanda um grande conhecimento prévio - até mesmo para você identificar que está diante de uma grande descoberta.


2 - Recreação
Inspiração recreativa, comenta Stefanovich, é bem comum - mas ainda pouco reconhecida. Sua função é libertar a mente consciente da sua rotina padrão. Esportes, música, hobbies, atividades físicas, assistir TV, navegar na internet, resolver um quebra-cabeça, tirar uma soneca. As pessoas tem maneiras variadas de tirar suas mentes da rotina, das preocupações, dos problemas. Pra praticá-la, ele sugere que você tire tempo para se divertir. Assim, complementa, suas habilidades de inspiração vão se aprimorando.


3 - Distração Proposital
Infelizmente, somos treinados a estar sempre trabalhando e seguindo adiante - em meio a toda nossa confusão e desespero - para desenvolver soluções. Geralmente, o tempo gasto no desafio deve ser compatível com a quantidade de produtos finais. No entanto, nada podeser mais distante da verdade, destaca.

Pata ilustrar esse ponto, ele conta que pesquisadores da Universidade de Amsterdã deram a dois grupos um problema para resolver. Depois de trabalhar por alguns minutos, um grupo recebeu a incumbência de parar tudo e começar a resolver um quebra cabeça, e só depois continuar na tarefa anterior. O outro grupo teve mais tempo pra continuar pensando no problema inicial. Quando os dois grupos pararam e apresentaram as respostas, o grupo que fez o quebra cabeça encontrou soluções muito melhores para o desafio proposto. Ou seja, momentos de distração ajudam em muito.


4 - Conexões Forçadas
Assim que você sente confiança com a distração intencional, diz , siga adiante para a conexão forçada. É o primeiro passo em aplicar a inspiração para um objetivo específico, e é uma habilidade que exige desenvolvimento. Como o copo de água que está bem na sua frente poderia ajudar a sua equipe de vendas? Como uma conversa ouvida em público poderia dar uma nova perspectiva à sua marca? Os resultados podem levar à próxima inovação transformadora ou a lugar algum.

Segundo Stefanovich, forçar conexões pode ser meio estranho, mas vale a pena, pois você desenvolve a disciplina e encontra relações entre objetivos e fontes aparentemente desconexas. Force-se, sugere. E faça anotações.


5 - Descoberta Esperada
Com habilidades desenvolvidas em conexões forçadas, ele sugere passar para a etapa da descoberta esperada. Esse modelo força você a buscar fontes de inspiração que vão estrategicamente ampliar seu pensamento, desafiar os seus conceitos, e criar novas conexões para resolver um objetivo que você tem em mente. O que o gerente de um hotel 5 estrelas pode aprender em um zoológico? O que uma equipe de marketing pode aprender com um negociador de resgate de reféns? Que novas ideias pode um médico de pronto socorro ter depois de passar uma hora trabalhando em um drive thru de uma rede de fast food?


E então? Eu já procurava fazer algumas dessas ai! HeHeHe... Claro que não desta forma, mais estudada e fundamentada. :)



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